DIG prende estelionatário que agia na Cidade

Polícia
DIG prende estelionatário que agia na Cidade 23 abril 2014

Fotos: Valéria Cuter

Depois de aplicar vários golpes contra agências bancárias da Cidade, Lorisvaldo Lopes Ferreira, de 30 anos, foi preso pelos investigadores Vitor e Vergilio, na agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no cruzamento das Ruas General Telles com a Coronel Vitoriano Villas Boas, região central da Cidade, onde havia entrado para buscar um talão de cheques.

A maneira de agir do estelionatário era bastante peculiar. Com documentos falsos ele abria uma conta corrente e fazia movimentação em dinheiro por um determinado tempo usando talão de cheques, até pedir um empréstimo. Como na documentação não havia nada que o desabonasse, o empréstimo era concedido. Também usava cartões eletrônicos para fazer compras.

Como no documento falso a foto era de Lorisvaldo os policiais civis passaram a fazer o trabalho investigativo até conseguir efetuar a prisão do estelionatário, que mora na Rua Canindé, em São Paulo e vinha regularmente a Botucatu aplicar golpes. A polícia também trabalha para detectar se teria praticado crimes semelhantes em outras cidades. Pelo menos um caso já foi registrado contra uma empresa de móveis de São Manuel.

“Acreditamos que com a prisão de Lorisvaldo, vários crimes de estelionato poderão ser esclarecidos. Também estamos no encalço de quem preparava os documentos falsos para que as contas fossem abertas em agências bancárias, assim como o montante em dinheiro que conseguiu com os golpes aplicados”, disse o delegado Celso Olindo, que foi o responsável pela confecção do Boletim de Ocorrência (BO) e determinou o recolhimento do acusado ? Cadeia de Itatinga.

Segundo Florisvaldo quem lhe entregava os documentos falsos era um indivíduo conhecido como Marquinhos. “Não sei o nome completo dele, mas me telefonava e eu vinha de São Paulo me encontrar com ele na Praça do Bosque onde recebia os documentos. O foco era Botucatu porque eu já morei aqui e conhecia a cidade. O dinheiro era dividido, mas só eu dava a cara para bater. Entrei nessa porque estava desempregado e precisando de dinheiro para sustentar minha família”, colocou Lorisvaldo.

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