Conselho Tutelar registra espancamento de pai contra adolescente

Polícia
Conselho Tutelar registra espancamento de pai contra adolescente 03 fevereiro 2011

“Ela tem que aprender a ser gente”. Foi esta a frase que teria dito um cidadão, acusado de espancamento de sua filha de 14 anos de idade. O motivo da agressão é que a filha teria deixado seus afazeres domésticos e se deslocado até uma loja lan house, onde as pessoas podem pagar para utilizar um computador com acesso ? Internet e a uma rede local, com o principal fim de acesso ? informação rápida pela rede e entretenimento através dos jogos em rede ou online.

Consta que o homem se dirigiu até a este estabelecimento comercial, puxou a menina pelos cabelos e orelhas e desferiu contra ela socos e pontapés. Não satisfeito, teria continuado o espancamento em casa, batendo com uma cinta nas costas da filha.

Testemunhas da agressão acionaram Antônio Fortes e Silvia Corsi, do Conselho Tutelar, que foram até a casa do acusado na Rua Maria Elisa Lara Giandoni, na Cohab V e após ouvir a adolescente a levaram para a casa da avó. Além das agressões, a menina alegou, ainda, que seus pais são alcoólatras e consomem bebidas na sua frente.

O caso foi encaminhado a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o Boletim de Ocorrência foi confeccionado pela delegada Simone Alves Firmino. “Já pedimos o exame de corpo de delito estamos aguardando o resultado. Posteriormente, iremos ouvir testemunhas que teriam presenciado as agressões. Se as denúncias forem confirmadas o acusado poderá responder por crime de maus tratos e lesão corporal e até perder guarda da menina”, comentou Simone Firmino.

{n}Menina cadeirante{/n}

Outro caso de denúncia de espancamento que está sendo investigado pela DDM é contra um senhor que teria espancado sua filha de quatro anos de idade que é cadeirante. O crime teria acontecido na Associação Atlética Ferroviária (AAF) e presenciado por testemunhas que estavam no clube.

“Na semana que vem irei ouvir testemunhas dessa denúncia que teriam presenciado a agressão. O que podemos dizer nesse caso é que não havia marcas de violência no corpo da criança, mas isso não significa que ela não tenha sido agredida. Por isso, o depoimento de testemunhas será importante para ajudar a esclarecer o caso”, disse a delegada.

Em ambos os casos a DDM abriu inquérito para apurar as denúncias desses crimes que são de natureza privada. Como ainda estão na fase de inquérito, o jornal Acontece manterá o nome dos envolvidos em sigilo, até que tudo seja esclarecido.

Compartilhe esta notícia
Oferecimento
ABC mobile
Oferecimento