Advogados de Botucatu absolvem homicida de Itatinga

Polícia
Advogados de Botucatu absolvem homicida de Itatinga 22 outubro 2015

Nesta quinta-feira (22) o Tribunal de Júri do Fórum Distrital de Itatinga esteve reunido para proceder o julgamento do lenhador Paulo César da Silva, de 39 anos de idade, que foi denunciado pela Promotoria Pública como autor do assassinato de Antônio Eugênio Fermino na ocasião dos fatos com 31 anos. O réu foi defendido pelos advogados criminalistas de Botucatu Roberto Fernando Bicudo e Edson Coneglian.

O crime aconteceu na madrugada do dia 22 de setembro de 2001 em um bar na Rua 9 de julho, onde os dois que já tinham desavenças anteriores se desentenderam e Paulo Silva disparou vários contra o desafeto causando-lhe ferimentos que o levaram à morte. Também foi alvejado com dois tiros (perdidos) Márcio Cândido Moreira que ficou internado por 30 dias e sobreviveu. Segundo consta na denúncia, o ferido não tinha nada a ver com a discussão que originou os tiros.

O acusado foi preso e passou por um julgamento em setembro de 2012 e os jurados acataram a tese de que o réu agiu em legítima defesa, sendo absolvido. Porém, o promotor de Justiça não concordou com o resultado e pediu um novo julgamento por entender que a decisão foi contrária à prova dos autos,  que foi marcado para esta quinta-feira.

Na presidência dos trabalhos esteve atuando o juiz Wellington Barisom e representando o Ministério Público, o promotor de Justiça,  Hércules Sormani Neto. Depois do debate entre acusação e defesa o júri, composto por sete pessoas da sociedade itatinguense,  confirmou o resultado do julgamento anterior acatando a tese de que o réu agiu em legítima defesa, optando pela absolvição.

Como o crime teve grande repercussão na cidade, o plenário esteve lotado e o réu (na foto ladeado pelos advogados defensores) comemorou o resultado,  já que estava bastante apreensivo temendo ser condenado. “No nosso entender não havia motivo para uma condenação e a legítima defesa foi caracterizada. Acredito que a justiça foi feita”, colocou Bicudo. “Em todo julgamento quem ganha comemora e quem perde lamenta. Fizemos nosso trabalho convictos da inocência do réu”, complementou Coneglian.

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