12º Batalhão aposta no Policiamento Comunitário para 2011

Polícia
12º Batalhão aposta no Policiamento Comunitário para 2011 03 janeiro 2011

Por determinação do comando do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior, de Botucatu, o trabalho da Polícia Comunitária será intensificado durante o ano de 2011. A intenção é que haja maior participação social e o envolvimento de todas as forças vivas da comunidade com a finalidade de buscar mais segurança.

De acordo com o subcomandante do 12º BPM-I, major Jorge Miguel, esta é uma forma da comunidade se inserir no contexto colaborando com as instituições policiais, através de parcerias para encontrar soluções dos problemas ambientais ou sociais, relacionados a crime e insegurança social.

“O modelo tradicional de policiamento enfocava o combate ao criminoso que havia vitimado alguém gerando dano moral ou material. A Polícia Comunitária é uma alternativa que melhor se adéqua ao Estado Democrático de Direito porque visa a prevenção de crimes, o uso e comércio de drogas e a solução pacífica de conflitos”, observou o major da PM.

Explica o PM que a filosofia da Polícia Comunitária possibilita que sociedade e polícia se envolvam em busca dos mesmos objetivos. “Ela antecipa-se e não é meramente reativa. Os bloqueios policiais são ótimos exemplos de ação pró-ativa, pois inibem a ocorrência de diversas práticas criminosas, como roubos e seqüestros”, explica Jorge Miguel.

Policiamento Comunitário, prossegue o subcomandante, é fruto de uma filosofia cuja base é a comunidade e foca suas ações na resolução criativa dos problemas. “Com isso, o PM presta auxílio onde é necessário, otimizando os métodos de policiamento tradicional, promovendo o desenvolvimento da confiança mútua e estabelecendo um raio de ação mais abrangente para o policial, enfatizando a participação e o envolvimento da comunidade”, frisa.

O major da PM salienta que algumas ações básicas fazem parte das ações do policial, entre elas a de conhecer a realidade do local onde trabalha, incentivar o cidadão a participar na identificação, priorização e solução dos problemas e descobrir os anseios e as preocupações da comunidade. “Nesse contexto o policial deve trabalhar de modo a prevenir ocorrências, não esperando os problemas surgirem, agindo de acordo com a ética, responsabilidade e confiança”, prega o major.

Para o subcomandante, o policial deve dedicar atenção especial ? proteção das pessoas mais vulneráveis como jovens, idosos e deficientes, confiando em seu discernimento e experiência e, sobretudo, na formação que recebe para encontrar soluções dos problemas da comunidade.

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