“Crime do poço” inicia série de julgamentos de 2014

Polícia
“Crime do poço” inicia série de julgamentos de 2014 16 fevereiro 2014

Um crime hediondo cometido na tarde do dia 14 de julho de 2006, que ficou conhecido como “o crime do poço” será o primeiro julgamento a ser realizado no Fórum de Botucatu sob a coordenação do juiz titular da 2ª Vara Criminal e presidente do Tribunal de Júri da Comarca, Marcus Vinicius Bachiega. Representando o Ministério Público estará atuando o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. O julgamento acontece a partir das 9 horas do dia 27 de fevereiro.

No banco dos réus estarão Adalto Nei Pereira, que terá como defensor o advogado Roberto Fernando Bicudo e Aparecida Donizete Gaspar , a “Preta”, que terá como defensor o advogado Luiz Fernando Corveta Volpe. O casal foi denunciado como autor do assassinato cometido contra Norivaldo Martins da Silva, além de ocultação de cadáver. Na ocasião, o crime foi elucidado pelos policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Aponta a denúncia da Promotoria Pública que Aparecida e Norivaldo tinham uma vida em comum, mas viviam em constante conflito em razão de o homem enviar, regularmente, dinheiro ao filho de seu primeiro casamento e isso gerou uma crise entre o casal. Ela, então, teria “contratado” Adalto Pereira para ajudar a se livrar do amásio.

No dia dos fatos, Adalto foi até o local de trabalho de Norivaldo e o convidou a sair para manter um diálogo e buscar uma alternativa para o pagamento de uma dívida. Entraram em uma caminhonete S-10, porém no trajeto foram abordados na estrada por Aparecida que estava acompanhada de outros dois homens. Norivaldo teria sido retirado ? força da caminhonete e recebido quatro tiros, que atingiram a região do tórax e cabeça.

Na sequencia, o corpo foi jogado em um poço de, aproximadamente, 25 metros de profundidade, na zona rural da Cidade, que pertencia a família de Adalto. Dias depois o mau cheiro denunciou o corpo no poço e a polícia investigativa chegou até Aparecida e Adalto, que foram responsabilizados pelo crime e passarão pelo crivo de um júri popular que será composto por sete pessoas da sociedade botucatuense. Os outros supostos participantes do crime não foram identificados.

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