Temer deve assinar acordos com a China que incluem a Embraer

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Temer deve assinar acordos com a China que incluem a Embraer 01 setembro 2016

 

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Foto: Palácio do Planalto

Em seu primeiro compromisso oficial como presidente após o afastamento definitivo de Dilma Rousseff do cargo, Michel Temer fará cinco discursos na China na reunião do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo), nos dias 4 e 5 de setembro. Além de discursar para melhorar a imagem de seu governo, a agenda do novo presidente inclui a assinatura 11 contratos com a China, segundo informa o jornal O Globo.

Temer e a equipe de ministros que o acompanham devem firmar negócios bilionários que envolvem a venda de 50 aviões da Embraer, investimentos de US$ 1 bilhão na Petrobras, a construção de um terminal de cargas e uma siderúrgica no Maranhão e a compra no valor de US$ 1,83 bilhão em participações na construtora Camargo Correa, além de outros acordos que envolvem a participação dos chineses em planos de infraestrutura e no comércio entre os dois países. Com os acordos, Temer pretende garantir a entrada de novos recursos e a reativação econômica do país.

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Acordo com a China envolveria venda de 50 aviões da Embraer

Em seus discursos aos chefes de Estado do G20, Temer apontará mudanças em relação ao antigo governo, sem citar diretamente a ex-presidente Dilma Rousseff, além de refutar a tese de golpe. Falará também sobre temas econômicos, como o enfoque do novo governo no ajuste fiscal do país e o controle da inflação, graças à atuação do Banco Central para mantê-la no centro da meta. Temer destacará ainda uma agenda de reformas estruturais do país que está em curso e que, ele espera, terá um grande impacto positivo na economia.

A agenda do presidente é extensa. No primeira sessão de trabalho, no domingo (4 de setembro), ele admitirá aos demais chefes de Estado que o desafio mais urgente do país é fiscal. No discurso, prometerá ao mundo que o gasto público no país não terá crescimento real nos próximos 20 anos por causa da emenda constitucional que está no Congresso Nacional.
Fonte: Opinião/Política, Jornal Extra e O Globo

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