Envolvidos em corrupção viram máscaras para o carnaval de 2016

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Envolvidos em corrupção viram máscaras para o carnaval de 2016 07 janeiro 2016

Foto – Divulgação/Extra

A empresa aposta este ano nas máscaras do “japonês da Federal” Newton Ishii;   presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha;  e o senador Delcídio do Amaral

 

Máscaras como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Delcídio do Amaral, prometem fazer sucesso no Carnaval 2160.  Os moldes com os traços deles estão sendo produzidos na próxima semana pela fábrica Condal, que fica em São Gonçalo, Rio de Janeiro, e que é considerada uma das principais fornecedoras da folia no Brasil. Desde o fim da ditadura, a produção de máscaras de políticos é uma tradição na empresa.

“Na tiragem inicial, prevista para ficar pronta nas próximas semanas, teremos 120 peças com o rosto de cada um deles. O público usa este tipo de máscara como crítica política. Se compram do Papa é para reverenciar, do Cunha, por exemplo, para protestar”, garantiu Olga Valles, proprietária da Condal. 

Ainda segundo ela, a empresa aposta na fabricação da máscara com o rosto do agente da Polícia Federal Newton Ishii, famoso por escoltar políticos e empresários presos na Lava Jato. “Político é pessoa pública, o agente não tem uso de imagem liberado”, lembrou.

Entre as pessoas que já viraram máscaras seja em forma de homenagem ou crítica estão o ex-ministro Joaquim Barbosa, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Marcos Valério, José Dirceu, Nestor Cerveró, Delúbio Soares, José Genuíno, entre muitos outros.

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