Pão de Santo Antônio em Rubião Júnior terá 104 metros

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Pão de Santo Antônio em Rubião Júnior terá 104 metros 04 junho 2011

Serão 104 metros de pão em comemoração aos 104 anos das festividades da capela de Rubião Júnior, que serão distribuídos aos fiéis após a missa que terá início ? s 14 horas. Após a benção do pão será distribuído por 50 ministros, que deverão partilhar com as mãos sem uso de faca e outros objetos similares.

A iniciativa é da família do ex-vereador e empresário Nenê Bueno responsável pela organização do evento. “Acredito que fazer um pão de 104 metros para comemorar as festividades será uma atração diferente. Isso só foi possível com a colaboração do Supermercado Bicudo, de Itatinga, que fez a doação do pão”, frisa o empresário Nenê Bueno.

“Quero aproveitar e convidar a população de Botucatu a prestigiar a festa de Santo Antônio, no Distrito de Rubião Júnior que há vários anos vem sendo realizada e é um dos eventos mais importantes do calendário de eventos da região e recebe visitantes de diversas cidades”, emendou Bueno.

{n}Origem de Santo Antonio{/n}

Santo Antonio nasceu em Lisboa – Portugal no dia 13 set 1191.Faleceu em 13 de junho de 1231 – Pádua na Itália. O nome de Batismo era Fernando de uma família bastante rica em Portugal.

Entrou no Convento na Ordem de Santo Agostinho em Lisboa ficou apenas 02 anos e pediu transferência para o Mosteiro de Cruz em Coimbra. (Saiu pelo motivo de tantas visitas de parentes e amigos) Logo em seguida foi em Pádua na Itália e ingressou na Ordem dos Franciscanos.

{n}Costumes e Lendas{/n}

Um costume antes muito difundido nas igrejas era o do “pão de Santo Antônio”. Tratava-se de um cofre de esmolas colocado nas igrejas com a inscrição de “pão de Santo Antônio”. A coleta daquele cofre destinava-se única e exclusivamente aos pobres. Mais precisamente, com aquela arrecadação comprava-se o pão que semanalmente era distribuído aos pobres. Um resquício deste costume pode-se ainda perceber em algumas igrejas em que, todas as terças-feiras, são benzidos os pãezinhos – geralmente após a missa – e distribuídos aos fiéis.

Três são os episódios apontados como origem do “pão de Santo Antônio”. O primeiro narra que Santo Antônio, certa vez, comovido com a situação dos pobres, distribuíra entre eles todo o pão do convento. O frade padeiro, na hora da refeição, desesperado por não ter um pão sequer para alimentar os confrades, veio a Antônio para contar-lhe que todo o pão tinha desaparecido. Antônio pediu-lhe que verificasse mais atentamente o cesto onde se colocavam os pães. Pouco depois, voltou o frade padeiro com a notícia de que o cesto estava transbordando de tanto pão. Daquele pão foram saciados os frades e todos os mendigos que vieram pedir-lhes esmolas.

Outro episódio conta que um menino caíra e se afogara num tanque cheio de água. A mãe, em prantos, recorreu a Santo Antônio, prometendo que, se o menino recuperasse a vida, ela tomaria urna quantidade de farinha de trigo equivalente ao peso do menino e faria pão para distribuir aos pobres. O milagre aconteceu, e a promessa foi cumprida. Por isso, o costume teria tido no início o nome de pondus pueri (peso do menino).

Ainda outro episódio liga o “pão de Santo Antônio” a uma senhora de Toulon (França). Não conseguindo abrir a porta de seu estabelecimento, fez uma promessa a Santo Antônio que, se não fosse preciso arrombar a porta, daria certa quantidade de pão aos pobres. Conseguida a graça, cumpriu a promessa. Colocou, ainda, em seu estabelecimento uma imagem de Santo Antônio e um cofre com a inscrição “pão de Santo Antônio”. Todas as esmolas que os fregueses ali depositavam eram usadas para comprar pão para os pobres.

{n}Fotos: David Devidé

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