Integração reúne mais de 170 alunos da Veterinária

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Integração reúne mais de 170 alunos da Veterinária 21 maio 2014

 

A Semana de Integração Acadêmica (Sinta 2014) do curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, câmpus de Botucatu, foi encerrada com a apresentação das atividades desenvolvidas pelos 16 grupos participantes, que reuniram 170 alunos e 22 professores,  que atuaram como facilitadores.

Adotada como metodologia nas atividades deste ano, a “Aprendizagem ação” agradou alunos e professores e, segundo a professora Maria Jaqueline Mamprim, coordenadora do evento, proporcionou experiências pessoais e profissionais que complementaram e transcenderam o conhecimento tradicional ministrado em sala de aula. “O fato dos alunos terem participado da preparação do evento desde a escolha dos temas fez com que o envolvimento aumentasse. Algumas ações até surpreenderam os docentes. Ficamos orgulhosos da maturidade e do empenho no desenvolvimento dos temas. Os alunos estão de parabéns porque, com sua postura de participação intensa, eles reavivaram a Sinta”, disse a professora.

Um dos grupos buscou resolver problemas relacionados aos piquetes da Faculdade.  E o fez na prática. Com ajuda do Setor de Manutenção da Faculdade, os alunos pegaram ferramentas, carpiram e limparam alguns dos piquetes da FMVZ. “A experiência foi engrandecedora, para dizer o mínimo. Aprendemos a dar muito valor ao trabalho dos funcionários que se esforçam para manter toda essa estrutura em ordem”, avaliou Gustavo Gonçalves Parisi, aluno do 3º ano.  “Fomos pegos de surpresa pela atitude dos alunos. Eles estão de parabéns. É a primeira vez que vejo os alunos enxergando e resolvendo um problema que existe na Faculdade. Foi uma lição de cidadania. Eles nos emocionaram”, emendou o professor Nereu Carlos Prestes, facilitador do grupo, juntamente com o professor Cezinande Meira.


Pedro Negri Bernardino, aluno do 4º ano, participou da Sinta pela quarta vez. Seu grupo trabalhou a importância da coleta e armazenamento de dados para a produção animal. “A Sinta sempre traz algo novo, que não vemos nas salas de aula. No caso do tema desse ano, a maior parte dos professores de grandes animais fala sobre a importância de coletar e armazenar dados, mas a gente vê pouco na teoria e na prática”, apontou.

O grupo teve o professor Paulo Meirelles como facilitador. “Eles mesmos tomaram a iniciativa de encontrar as soluções.  Foi muito interessante. É uma oportunidade que temos de ter contato com os alunos numa outra situação, facilitando suas atividades num processo de busca de informações”.
 

“Como melhorar o Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres, o Cempas?” foi o tema de outro dos grupos de trabalho. Reunidos com os professores facilitadores Sheila Rahal e Carlos Teixeira e o mestrando Ramiro Dias Neto, os alunos pensaram em ações que poderiam ser feitas para melhorar o recinto dos animais e foram além.

“Fizemos um planejamento do que o Cempas precisaria, especialmente com relação aos recintos das suçuaranas e alguns poleiros. Também fizemos fichas para fornecer informações a proprietários sobre animais como coelho, calopsita, que as pessoas têm em casa e, não necessariamente, sabem como cuidar. Além disso, criamos uma página do facebook com informações sobre o Cempas”, conta Eloise Carbajo Burini, do 4º ano, que participa da Sinta desde que ingressou na FMVZ. “É interessante saber que hoje você sabe informar, estimular os mais novos a falar, de alguma maneira, você percebe sua própria evolução como aluno”, completa.

Um dos grupos buscou trabalhar com uma visão transdisciplinar da equoterapia. “Seguimos a metodologia. Fomos para campo, trabalhamos, experimentamos e, ao fim de cada atividade, nos reuníamos para discutir a experiência e partir para uma nova abordagem relacionada ao tema”, contou a professora Reneé Laufer Amorim, facilitadora do grupo, juntamente com o professor Rogério Amorim. “A Sinta cumpriu sua função de tirar as pessoas das salas de aula e apresentar novidades. Os alunos gostaram e nós também”.


O professor Raimundo de Souza Lopes foi o facilitador de um grupo que apresentou uma peça teatral que informa sobre cuidados com os animais para 130 crianças de uma escola municipal no distrito de Vitoriana. O projeto de extensão do teatrinho existe há mais de uma década e já foi premiado quatro vezes. E, para o docente, continua a ter um impacto bastante positivo tanto junto às crianças como junto aos universitários. “Além de uma informação científica, as crianças recebem uma mensagem de carinho, cuidado e amizade. Já os nossos alunos, talvez nunca tivessem conhecido a realidade de crianças mais carente”, ressaltou Lopes. “É a experiência de ver um Brasil diferente daquele que eles vivenciam no seu dia a dia”, complementou.

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