Galpão de empresa é usado para sexo e consumo de drogas

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Galpão de empresa é usado para sexo e consumo de drogas 30 março 2012

Os moradores dos bairros 24 de Maio, Jardim Aeroporto e Santa Cecília estão apreensivos com a situação atual de um amplo galpão, onde por muitos anos funcionou a Empresa Manfil e que se encontra em estado de abandono. Esse imóvel fica na Rodovia Gastão Dal Farra, em frente a uma placa de bifurcação, que dá acesso ao Bairro Demétria e Hospital Psiquiátrico “Professor Cantídio de Moura Campos”.

Segundo os moradores, no período noturno é comum perceber o fluxo de pessoas entrando e saindo do local para fazer uso de substâncias entorpecentes e sexo. O local também serve para abrigar mendigos e andarilhos e como depósito de lixo e em alguns pontos tem água acumulada que facilita a proliferação do mosquito da dengue. O imóvel, em questão, fica bem próximo a um posto de combustível.

No início da noite desta quinta-feira (29) os agentes Machado e Lima, da Guarda Civil Municipal (GCM), acionados por moradores fizeram uma vistoria ao local que está com o portão de entrada do galpão estourado, permitindo livre acesso a qualquer pessoa. Além disso, a parede dos fundos também está estourada. Com isso, as pessoas podem entrar e sair (do galpão) tanto pelo Bairro 24 de Maio (frente) como pelo Santa Cecília (fundos).

“Os moradores estão passando por momentos de tensão, pois a situação vem se agravando e é necessário que o proprietário desse imóvel tome as providências, pois o galpão é muito grande e está em total estado de abandono. No seu interior ainda se pode observar restos de maquinários de ferro que eram usados quando a empresa estava em operacionalidade e muito lixo”, coloca o munícipe José Benedito Vieira, o Zelão.

Uma mulher de nome Ana Maria que esteve no local observando o trabalho da GCM e pediu para ter seu sobrenome preservado, mora bem próxima ao galpão e afirmou que não são raros os casos em que ocorrem brigas e gritos. “Como está tudo aberto, as pessoas entram e saem do galpão a qualquer hora. De dia são as crianças e de noite adolescentes e adultos que ficam no local até altas horas da madrugada, gritando, correndo e brigando. Além do medo que a gente passa, tem noite que não dá pra dormir. Tem até um rapaz que mora aí dentro”, disse a moradora.

A GCM fez uma completa vistoria no local. “Não localizamos ninguém, apenas muito lixo acumulado. O galpão é muito grande e está entre dois bairros e como está existindo a denúncia de moradores, será necessário que o proprietário desse imóvel tome as providências cabíveis. A GCM irá intensificar o patrulhamento pelo local. Como esse galpão está em estado de abandono, acaba facilitando o acesso de pessoas, principalmente, no horário noturno”, colocou o agente Machado.

Fotos: Valéria Cuter

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