Ex-aluna da Fatec, botucatuense ganha prêmio em Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear

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Ex-aluna da Fatec, botucatuense ganha prêmio em Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear 17 novembro 2016

 

ana-carolinaA botucatuense Ana Carolina Trevisan, de 27 anos, foi premiada na última semana com o primeiro lugar na categoria Instrumentação e Dosimetria no Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear. Sua tese de mestrado concorreu com centenas de outros trabalhos de todo o país.

A notícia do prêmio veio na última quarta-feira, dia 16. O 30º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear foi realizado em São Paulo entre os dias 12 e 14 de novembro, no Hotel Caesar Business.

“O reconhecimento de ganhar uma premiação em um Congresso Brasileiro é esplêndido, além de se ter um alto significado no curriculum de um profissional. Concorrer com grandes centros de pesquisas, como Hospital Israelita Albert Einstein, Sírio Libanês, Instituto do cérebro de Porto Alegre, entre outros centros importantes da área, me deu a certeza que a pesquisa contribuiu para a área”, comemora Trevisan.

O trabalho

A tese premiada com o primeiro lugar no Congresso Brasileiro foi “Instrumentação para pacientes com Parkinson. O trabalho envolve um teste entre dois algoritmos de reconstrução de imagens de pacientes com a doença. Os resultados foram protocolados na rotina clínica e estão sendo utilizados por médicos nucleares, facilitando o laudo de SPECT cerebral com um radiofármaco (99mTc – TRODAT-1) que poucos centros utilizam no Brasil.

Ana Carolina Trevisan concluiu seu mestrado em 2015 pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto. Atualmente é doutoranda pela mesma instituição e coordenadora do curso superior de Tecnologia em Radiologia de uma Faculdade particular.

Saiu da Fatec Botucatu

Ana Carolina cursou Radiologia na Fatec de Botucatu de 2009 a 2012, antes de conquistar uma vaga para o Mestrado na USP. Para ela, a base foi conquistada nos anos de aprendizado em Botucatu. O fato poderia servir de estimulo aos estudantes que ainda vão prestar o vestibular da Faculdade de Tecnologia em Botucatu.

“A base que tive na Fatec Botucatu foi muito importante. Isso mostra que realmente devemos levar nossos estudos com muita seriedade. Aos alunos de graduação ou que tenham interesse na área, digo que é uma área que está em extrema expansão, mas por ser uma área tecnológica, é necessário continuar os estudos e se manter sempre atualizado, além de muito conhecimento anatômico. O tecnólogo pode chegar muito longe, basta determinação”, disse Ana Carolina.

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Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear
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