Empresário de Botucatu inova e é reconhecido no Brasil

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Empresário de Botucatu inova e é reconhecido no Brasil 28 dezembro 2015

Fotos – Divulgação

Anúncio feito por Pagani em sua busca de mulheres idosas, simpáticas e sorridentes com idade entre 60 e 80 anos teve mais de  52 mil compartilhamentos em redes sociais e 22 candidatas foram contratadas

 

“A Confraria Dona Luiza procura vovós sorridentes, simpáticas e dispostas a passar algumas horas entre os clientes para ser recepcionista! Condições de trabalho adaptadas para as candidatas, claro: cadeiras macias, clientes queridos e dispostos a conversar, entre outros benefícios! As candidatas devem ter entre 60 e 80 anos. Simpatia é uma qualidade indispensável”.

Foi esse o convite do empresário botucatuense Paulo Eduardo Pagani, (filho do ex-vereador Oswaldo Moreira Pagani  e de Dona Luiza e irmão do vereador Lelo Pagani), para contratar recepcionistas para sua confraria em Brasília, que leva o nome de sua mãe. Essa oferta de emprego especial chamou muita a atenção e foi manchete em diferentes jornais falados, escritos e televisionados do Brasil.

O anúncio feito por Pagani em sua busca de mulheres idosas, simpáticas e sorridentes com idade entre 60 e 80 anos teve mais de  52 mil compartilhamentos em redes sociais e 22 candidatas foram contratadas. O empresário revela que nem imaginava que haveria tantas candidatas.

Diz que se inspirou na mãe, Luiza, de 90 anos, quando abriu as vagas. “Eu queria ter ela trabalhando comigo, mas ela mora em São Paulo e não quer vir. Então decidi contratar duas senhorinhas para ficar no lugar dela”, conta o empresário. “Meu telefone não parou de tocar. Eu recebi ligações de outros países, do Japão, Noruega, de pessoas pedindo emprego para a avó, a mãe…”

 

Seleção

A oferta de emprego pedia simpatia como uma qualidade indispensável, e oferecia condições de trabalho adaptadas para as candidatas, como cadeiras macias e clientes queridos e dispostos a conversar e contou com mais de 500 candidatas. Elas fizeram uma entrevista prévia, por telefone. Em seguida, 200 foram escolhidas e entrevistadas pessoalmente por Pagani, no último dia 19, numa maratona que durou das 7 horas da manhã às 23h30.

“Eu não queria currículos. Minha seleção era diferente. Queria ver a pessoa, falar com ela, ouvir histórias. Enfim, falar de vida. Nunca chorei tanto em um dia”, conta Pagani. Das  22 contratadas, três têm 80 anos e menor salário oferecido é de R$ 1,4 mil, sendo que o valor varia conforme a produtividade das "vovós", que irão trabalhar cerca de oito horas por dia.

“As duas mais parecidas com a minha mãe eu coloquei na vaga de recepcionista, para ficar comigo recebendo os clientes e acompanhando até a mesa”, conta o empresário. “As demais irão trabalhar em diferentes setores do restaurante, como atendentes e ajudantes de garçom. Serão as vózinhas que vão atender todo mundo”, diz. A Confraria vai funcionar na Rua das Figueiras, na Quadra 101,

Enquanto o estabelecimento não abre as portas, Pagani tem se encontrado com as novas funcionárias para treinamento. "Em quatro encontros, o que eu fiquei mais impressionado é que nenhuma delas perguntou de salário. O que elas queriam era uma oportunidade", disse.

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