Bombeiros alertam sobre perigos dos afogamentos

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Bombeiros alertam sobre  perigos dos afogamentos 01 fevereiro 2014

Fotos: Luiz Fernando

Nesses mais quentes de final de verão onde o calor é intenso, a pessoa que busca locais como mar, rio, lago ou mesmo piscina, precisa estar mais atenta para alguns cuidados a serem tomados no sentido de se prevenir afogamentos. A maioria dos casos ocorre no fim de semana, quando famílias e grupos de amigos buscam uma opção de diversão para os dias quentes e não se dão conta dos riscos que correm. Muita gente se arrisca e até ignora os avisos de proibição.

O comandante do Grupamento dos Bombeiros de Botucatu, tenente Edson Winckler Filho explica que as pessoas que queiram buscar esses locais é preciso estarem mais atentas e tomar alguns cuidados no sentido de se prevenir afogamentos. A maioria dos casos ocorre no fim de semana, quando famílias e grupos de amigos buscam uma opção de diversão para os dias quentes e nessas situações é indispensável que os banhistas tenham uma postura preventiva.

“As principais orientações são: quando for num local de banho, seja rio, represa, lago ou piscina, que procure locais rasos, com água no máximo até a altura da cintura; evite nadar em locais que não tenha pé; evite o consumo de bebida alcoólica e,

posteriormente, entrar na água, pois é um grande fator que leva ao afogamento; não é recomendado brincadeiras com câmara de pneu ou embarcações sem o uso de colete salva-vidas; e evitar travessias de rios também é importante”, orienta o tenente.

No mar o alerta é procurar se estabelecer próximo a um posto de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, que poderá passar informações sobre as condições do mar, mantendo os olhos bem atentos sobre as crianças que nunca devem ficar sozinhas. Acrescenta também que para aqueles que gostam de sair de casa cedo e ficar ? beira-mar o dia todo, usar protetor solar, utilizar barracas de proteção, além de ingerir bastante água.

Nos rios da região, principalmente o Rio Bonito, os banhos, saltos de pontes ou encostas, não são recomendados. “O leito do rio é cheio de correntezas e objetos que podem surpreender estas pessoas podendo levar ao afogamento. Também as pessoas nunca devem entrar em lagos ou açudes sozinhas e que não conheçam. Os casos de afogamentos em água doce são muito maiores do que em água salgada”, compara Winckler.

O tenente também alerta para quem se deparar com esse tipo de situação e não é habilitado para fazer o salvamento, tente outros meios de ajudar sem se lançar na água, como por exemplo jogar objetos flutuantes como uma bóia, litro descartável ou até um pedaço de madeira para que a pessoa possa segurar.

“Em muitos dos casos, uma pessoa entra sem meios para salvar outra que está se afogando e acaba morrendo junto”, explica, lembrando que no Brasil, 6.500 pessoas morrem afogadas anualmente e o afogamento é a segunda causa de mortes na faixa de 5 a 9 anos, sendo mais de 70% do sexo masculino.

“A maioria dos afogamentos poderia ser evitada. São situações de imprudência ou falta de observação dos pais porque quando falamos em água, bastam alguns instantes de distração para que ocorra um acidente. Cinco minutos é tempo suficiente para a criança ficar inconsciente e vir a ter sequelas irreversíveis no cérebro, se não chegarem a morrer”, avalia. “O uso de coletes ou bóias de braço também é importante, mas elas não substituem o colete, que evita o afogamento”, conclui.

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