Advogado é procurado por desviar mais de R$ 90 milhões

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Advogado é procurado por desviar mais de R$ 90 milhões 03 setembro 2013

O Jornal Bom Dia, de Bauru, na sua edição desta terça-feira (3) publicou uma matéria sobre a Polícia Federal que está ? procura do advogado Ézio Rahal Melillo, de 56 anos de idade, que está com a prisão decretada desde o dia 22 de fevereiro de 2013. Melillo é bastante conhecido em Botucatu onde teve escritório de advocacia por muitos anos. Junto com outro advogado (Francisco de Assis Moura da Silva, de 53 anos, conhecido como Chico Moura), ele é acusado de ter atuado nos anos 90 em um esquema de fraude de carteiras de trabalho que causou um rombo de R$ 90 milhões aos cofres da Previdência Social.

O esquema foi descoberto em 2000. Desde então, os acusados foram presos e soltos algumas vezes, até que em fevereiro deste ano os policiais receberam o mandado de prisão da dupla de estelionatários.

Chico Moura, foi encontrado em Cabrália Paulista, onde prestava serviço na Prefeitura daquela Cidade e foi preso dia 28 de junho. Ele permaneceu encarcerado por 12 dias na penitenciária de Tremembé no Vale do Paraíba, em São Paulo e, atualmente, cumpre pena em regime aberto. Ézio não foi encontrado. Os policiais estiveram em contato com familiares e conhecidos dele, mas a resposta é sempre a mesma: ninguém sabe do seu paradeiro.

“Ele está mudando bastante de cidade e tem muito dinheiro para “queimar”. Se a população quiser colaborar com a polícia, pode ser bastante útil”, afirma o delegado Enio Bianospino, da Polícia Federal, disponibilizando um e-mail para quem quiser fazer denúncias que ajudem a encontrar o foragido. O endereço é dpf.cm.bru.srsp@ dpf.gov.br. O telefone é (14) 3312-3138.

{n}O esquema {/n}

Ambos os acusados tinham escritórios de advocacia em Botucatu e São Manuel, que acabaram servindo de “centrais” para a prática das fraudes contra a Previdência Social. O escritório de Francisco Moura ficava em São Manuel. Já o escritório de Ézio funcionava em Botucatu. Por meio dos escritórios, os acusados simulavam ou ampliavam os contratos de trabalho, fazendo adulterações nas carteiras. Depois, eles entravam na Justiça para receber os direitos pela prestação de serviço que nunca existiu. O esquema de fraude foi descoberto em 2000.

De acordo com o delegado Enio Bianospino, o processo, que corre em Brasília, está concluído. Ézio é autor das fraudes, em parceria com Francisco, e não cabe mais recurso algum para reverter este quadro. “Se ele se apresentasse, poderia pleitear pena em regime aberto”, diz o delegado da Polícia Federal.

Fonte: Rede Bom Dia / Foto: Divulgação

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