“Vitinha” restaurada volta a “caminhar” entre trilhos

Cultura
“Vitinha” restaurada volta a “caminhar” entre trilhos 05 julho 2012

Fotos: Valéria Cuter

“Estamos dando mais um passo para resgatar a história da ferrovia em Botucatu e uma virada no setor turístico da Cidade”. Foi o comentário do subsecretário de Turismo professor Fredi Vanderlei Pimentel, sobre a locomotiva Maria Fumaça, conhecida como “Vitinha”.

A máquina que está no Espaço Cultural, foi colocada em funcionamento na tarde desta quinta-feira, depois de passar por vários testes e “andou” em uma estrada férrea de 30 metros montada para esta apresentação. Entre outras pessoas estiveram presentes autoridades municipais e ferroviários aposentados que fizeram a história da ferrovia em Botucatu.

Essa locomotiva ficou durante anos no pátio da Secretaria de Saúde se deteriorando com o tempo. Através de processo licitatório, a Prefeitura Municipal contratou a empresa LP Locomotivas, de Sorocaba, para a execução do serviço de restauração de uma série de peças em bronze e ferro e na caldeira que passou por criteriosa avaliação.

Segundo Pimentel, o estado geral das peças foi considerado muito bom. As peças de lata foram trocadas por conta da longa exposição ao tempo. O polimento transformou as peças em cobre. A cabine recebeu atenção especial e foi instalado um limpa-trilhos. A locomotiva restaurada foi apresentada pela primeira vez no desfile cívico deste ano, em comemoração aos 157º aniversário da Cidade.

“Com a locomotiva e um carro com capacidade para 40 passageiros restaurados e agora colocando a máquina em funcionamento demos mais um passo para viabilizar um trem turístico para fazer viagens aos fins de semana entre Botucatu e Rubião Júnior”, previu o subsecretário.

Destaca que é, plenamente, possível criar esse passeio a um baixo custo. “O mais importante nós já temos que é a malha ferroviária em bom estado e a locomotiva está restaurada. Será um passeio interessante e uma maneira de fomentar o Turismo”, aventou o secretário.

“Os dois lados da nossa malha ferroviária é cercada por matas nativas e as pessoas teriam a oportunidade do contato direto com a natureza observando pássaros e animais. Em baixa velocidade (mais ou menos 30 ou 40 km), o passeio mostraria aspectos naturais de rara beleza”, concluiu

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