“…. COMO A VIDA VAI SEM SE DESPEDIR, SÓ PRA VER FICAR, QUEM DEIXOU DE IR…”

Rubens Almeida
“…. COMO A VIDA VAI SEM SE DESPEDIR, SÓ PRA VER FICAR, QUEM DEIXOU DE IR…” 29 novembro 2013

E aí prezado leitor, o quê você achou dos dizeres acima? Maravilhoso, bastante profundo e “pra” lá de verdadeiro, não é? Aliás, escolhi esse lindo refrão de uma das músicas mais lindas (FOI) da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, como forma de comparar a nossa estada por este mundo e, principalmente, como título desta pequena homenagem que quero prestar a um ser humano diferenciado, componente de uma família respeitadíssima em todos os cantos da nossa hospitaleira Botucatu (a família Lara Carvalho), um político moderno que vislumbrava horizontes inimagináveis e, por fim, um dos maiores amigos com quem tive o prazer de conviver nos últimos anos, que, de maneira extremamente inesperada, deixou-nos na última segunda feira (25/11), para ir ao encontro do Todo Poderoso: meu já saudoso amigo Josey de Lara Carvalho.

É, minha gente, a vida é mesmo assim, ninguém (ninguém mesmo) consegue prever o futuro, tantos são os mistérios que nos rondam. A única certeza que temos é que hoje aqui estamos e ponto. O amanhã só a Deus pertence.

E assim, como se não soubéssemos das vicissitudes e incertezas inerentes ? vida, surpresos ficamos com a repentina partida desse moço voluntarioso que cativou mais de dois mil eleitores na última eleição – fato que, inclusive, transformou-o no segundo vereador mais votado naquele pleito – e que, caminhava a passos largos rumo a uma ascensão significativa na sua promissora carreira política.

Meu amigo Josey estava no pleno exercício da sua função (por sinal, era considerado um dos vereadores mais atuantes na Câmara Municipal); como sempre, não abria mão do futebolzinho, quase cotidiano, jogado entre os amigos lá na chácara da família (aliás, era um grande talento dentro das quatro linhas) e, se isso não bastasse, ainda atuava, com muita frequência, nas causas da advocacia brasileira. Querem mais?

Como qualquer outro político arrojado vislumbrava um futuro promissor. Sonhava alto e almejava disputar a eleição para prefeito daqui a três anos. A vaga que ora pertence ao amigo João Cury Neto, certamente seria a consolidação da sua ambição; e agora… ? Mais uma vez, Deus nos mostra que a vontade DELE é soberana.

Quis ELE, ou melhor, essa nossa vidinha incerta e duvidosa, que o seu ciclo, entre “nóis”, se desse por encerrado para sempre. Quis ELE (ou ela) também, que todos os seus anseios ficassem, apenas, na lembrança daqueles que o acompanhavam, em tudo, dia após dia, e que seus inúmeros amigos sofressem um desconforto de alma indescritível, num dia onde a tristeza vivida jamais conseguirá se afastar da memória de todos.

Enfim, quis o Todo Poderoso que aquele seu lutar e lutar por um mundo melhor para todos (sempre foi parceiro de todas as campanhas benevolentes realizadas na cidade), acabasse interrompido, tão somente, por esses mistérios que norteiam as nossas vidas.

Portanto, caros amigos, a nossa acolhedora e sempre solidária “CIDADE DOS BONS ARES E DAS BOAS ESCOLAS”, que, há anos, não perde um filho dessa grandeza (os últimos foram os ex-prefeitos Plínio Paganini e Antonio Jamil Cury), em meio a muita tristeza, novamente está em luto. Foi triste demais a última terça-feira. Eu e muitos dos seus amigos (de todas as camadas sociais e profissionais da cidade) sofremos muito, porém, a vida é deste jeito mesmo, quando o nosso PAI precisa de alguém com qualidades para estar ao seu lado, ELE o convoca e ponto final.

Botucatu perdeu, não só um filho diferenciado, mas um cidadão que buscava, insistentemente, contribuir, cada vez mais, com o crescimento e o desenvolvimento do nosso município.

A “nóis”, como consolo, restou-nos, além da dor, apenas a chance para fazermos uma saudável reflexão relembrando alguns dizeres verdadeiros dessa linda canção: “…. Foi, foi, foi. Como a água vai procurando o mar sem dizer adeus foi pra não voltar; sem ter compaixão, sem ter piedade. Foi, foi, foi. Como a vida vai sem se despedir, só pra ver ficar, quem deixou de ir; sem poder sorrir, morto de saudade…”.

Que Deus, o Todo Poderoso reserve a todos os seus familiares, muito especialmente ? sua outra metade, a nossa amiga Paula de Lara Carvalho e aos seus lindos “pimpolhinhos” Gustavo, Otavio e Flávio, tudo o que for necessário para que superem a triste dor desta sua partida tão brusca.

Caro Josey, não tenho dúvida nenhuma, de que ELE, o nosso PAI o recebeu com todas as honras que um bom filho sempre faz por merecer. Também tenho absoluta certeza, que você já está executando por aí, tudo aquilo que, com muito brilhantismo, desenvolveu por aqui. Tenha certeza, querido irmão, você estará sempre no meu coração. Descanse em paz, “menino de ouro”. Até qualquer dia querido amigo.

Rubens de Almeida – Alemão
[email protected]

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