“… CANTA, CANTA MINHA GENTE, DEIXA A TRISTEZA “PRA” LÁ…”.

Rubens Almeida
“… CANTA, CANTA MINHA GENTE, DEIXA A TRISTEZA “PRA” LÁ…”. 12 setembro 2012

É, meus amigos, o negócio é cantar, cantar e cantar, exatamente como diz o trecho de uma música de um dos maiores sambistas brasileiros (Martinho da Vila), citado no título. Só assim para driblar e disfarçar as promessas de campanha, que nos “enfiam goela abaixo”, através do horário eleitoral “gratuito”. Mensagens “comoventes” alimentam esperanças de que todos os nossos problemas serão solucionados. Só cantando mesmo para esquecer o sarcasmo.

A maioria ignora, é certo. Mas quem nunca ficou iludido com esses programas muito bem “conduzidos” por marqueteiros milionários? E ficou achando tudo divino, maravilhoso? Corremos o risco de cair no conto do vigário vendo mais uma vez esses filmes. Quanto dinheiro que poderia ser investido de maneira mais sábia, porém…

Dias desses, sem ter o que fazer me atrevi a ficar, por alguns minutos, em frente ? TV para assistir um desses tais programas “gratuitos” que era direcionado ao público da cidade de São Paulo. Obviamente, isso me chamou a atenção, até porque, sempre soube que os maiorais que juram “fazer a diferença”, encontram nas cidades grandes, uma “mina” com muito mais ouro.
Confesso que fiquei impressionado com as tantas soluções “ofertadas” ao eleitor paulistano pelos pretendentes ao cargo de Prefeito no maior colégio eleitoral do país. Meu Deus quanta hipocrisia!

Gostei muito da “brincadeira”, a ponto de assistir outros “debates” e colher subsídios mais consistentes para reforçar a minha indignação com essa classe. Fiquei muito entristecido com tudo o que vi. Como brasileiro, lamento profundamente a existência desta triste realidade neste querido e abençoado Brasil de quase 200 milhões de brasileiros.

Na minha modesta visão, se tivéssemos entre nós, mais cidadãos comprometidos em fazer política com P maiúsculo (assim como foram os saudosos Doutores, Franco Montoro e Ulisses Guimarães, entre outros) seríamos uma grande Nação e jamais um país que não consegue sequer, cuidar da maioria da sua gente.

Graças a Deus, aqui nesta terrinha solidária e acolhedora (que também já foi administrada por “picaretas” da pior espécie e que já teve, um “poderoso chefão” como Chefe do Executivo local que continua se intitulando “sabedor de tudo” e “dono da verdade”), a realidade é outra. A nossa gente “acordou” e soube escolher um bom filho para nos representar.
Não que estejamos vivendo num paraíso, acho que muito ainda precisa ser feito para sermos um povo feliz, mas, a bem da verdade, de uns anos para cá, muita coisa boa tem acontecido visando atender os mais variados setores da nossa sociedade. Por aqui, o que não falta é alegria. Cantar sim, é motivo de real contentamento.

Queiram ou não, a nossa querida Botucatu voltou a receber mais moradias e muitas vagas em creches continuam sendo criadas: novas áreas de lazer e um cuidado maior com o pessoal da melhor idade vêm sendo priorizados; a construção de hospitais e postos de saúde moderníssimos, com certeza, melhorará o caos da saúde; empregos e mais empregos sendo criados, especialmente na construção civil: mais iluminação por todos os cantos da cidade e uma maior preocupação das autoridades com as nossas crianças, tem edificado muitos lares botucatuenses; área para novas indústrias, sem dúvida alguma, constrói o tão sonhado desenvolvimento ao nosso município; enfim, hoje, existe um respeito enorme daqueles que se encontram no poder, com um povo que já não aguentava mais ser enganado. Ah, esqueci de citar o quesito segurança, que por dois anos consecutivos, Botucatu desponta como a cidade mais segura em todo o Estado.

Como integrante de um grupo de amigos (doze, ao todo) que, há vários anos, com a ajuda da população, tenta contribuir com a parte assistencial do município, e que já vivenciou tristes cenas envolvendo muitas famílias injustiçadas socialmente (que moravam em barracos), orgulho-me por ver trinta e três delas residindo atualmente em conjuntos habitacionais recém construídos.

Outra satisfação que nos orgulha bastante, é saber que neste ano, não recebemos nenhum pedido de mães carentes, que têm filhos nas escolas, nos solicitando auxílio para a compra de uniformes e materiais escolares. É prazeroso demais ver a entrada e a saída das crianças nos grupos escolares da cidade, muito especialmente, naqueles da periferia. É muito bonito ver todos os alunos uniformizados.

Claro que não procurei inspiração para fazer campanha para este ou aquele candidato, mesmo porque, não é essa a minha intenção e, tem mais, sei que a população botucatuense vai voltar a escolher o melhor para nós; entretanto, não posso negar que, em hipótese alguma, como eleitor e “BOTUCATUENSE EMÉRITO”, hipotecarei solidariedade a candidatura de políticos de nariz empinado e topetudo.

Meu carinhoso abraço desta semana é endereçado ao belo casal lá da Vila dos Médicos, dois assíduos leitores dos meus “causos” aqui contados, Fátima e Doutor José Santo Goldoni, dois ilustres amigos que conquistei nos tempos da saudosa FCMBB – Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu.

Com carinho idêntico abraço outro leitor especial, aliás, membro de uma das famílias botucatuenses mais respeitáveis, meu amigo Luciano Messias, sobrinho do fantástico “boleiro” da velha guarda, Ademarzinho Messias e filho do também amigo Mário Messias.

{n}Rubens de Almeida – Alemão
[email protected]

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