Fé usada para enriquecer falsos profetas

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Fé usada para enriquecer falsos profetas 15 setembro 2011

Deu na Rede Bandeirantes de Televisão em um jornal matinal: “Ministério público acusa Igreja Universal do Reino de Deus por crime de estelionato e por usar dinheiro dos fieis para comprar emissoras de rádio e televisão”. Além disso, existe outra acusação grave, onde se investiga um processo de lavagem de dinheiro da mesma igreja.

Os fatos estranhos relativos a IURD vem de longa data e até agora existem inúmeras acusações, mas ninguém consegue chegar ao denominador comum. É claro que tem coelho na tuba, mas estamos lidando com vilões muito inteligentes, que sabem fazer a coisa e por isso não se descobre nada.

O número de igrejas evangélicas subiu muito nos últimos anos. Só em Botucatu, apareceram dezenas. Eu pergunto. Será que tudo isso é vontade de louvar a Deus? Por mais que se coloquem justificativas, nunca vou acreditar nisso.

Tirando as igrejas sérias e tradicionais como Adventista, Católica, Metodista, Batista, Assembléia de Deus, Brasil para Cristo e outras na mesma linha, qualquer religião que tenha surgido nos tempos modernos é falsa e tem como objetivo extorquir dinheiro de seus fieis. Não acredito que exista boa-fé.

Já tivemos outras acusações graves envolvendo o Bispo Hernandes e a pastora Sônia, o próprio Edir Macedo e outros nomes que não me lembro. Mas o povo insiste em procurar essas religiões e deposita dinheiro aos milhões em seus cofres ajudando o esquema de corrupção.

Deveria haver uma lei que punisse o fiel caso o esquema de corrupção fosse comprovado e o mesmo continuasse a frequentar a igreja, pois ele passaria a ser cúmplice dessa falcatrua.

Certa vez o Pastor Silas Malafaia, ficou bravo com estas acusações. Irado, o “homem de Deus” usou expressões de gíria e disse várias vezes que não “era mané” para ficar aceitando ameaças de ninguém. Não satisfeito o pastor Silas, grande leitor da bíblia, ameaçou a todos com gritos e ar de pedantismo, dizendo em alto e bom som que seu advogado era o melhor do Brasil. Malafaia, o homem que prega a milhares de pessoas, gritou e esbravejou. Usou a palavra “crente do diabo” para aquelas pessoas que frequentavam sua igreja e por trás faziam comentários maldosos a respeito de sua “honestidade”. Alguém em sã consciência acha mesmo que este homem está apto para ser pregador de Deus? Pois é, mas estamos falando de Malafaia, e tudo isso que escrevi foi dito num sábado em seu programa na Rede Bandeirantes de Televisão, para que todos nós pudéssemos contemplar seu ataque de histerismo.

Sempre costumo chamar a atenção para o foco principal de toda esta discussão. Ele, Jesus Cristo, querido leitor. A igreja que você frequenta tem como objetivo engrandecer o nome de Cristo, ou apenas usa este nome para curar e expulsar demônios? O pastor que dirige sua vida está preparado para isso? É este pastor um apaziguador, ou o mesmo gosta de uma briguinha de vez em quando? O pastor de sua igreja costuma utilizar expressões não típicas de um cristão, ou palavras de gíria?

Lembrem-se de Pedro. O apóstolo de Jesus Cristo era conhecido como “filho do trovão”, devido a seu temperamento extremamente agressivo. Quando os soldados prenderam Jesus, Pedro com raiva cortou a orelha de um soldado romano com espada. Mas, a bíblia sagrada nos conta de um Pedro totalmente modificado pelo nome de Jesus, onde o mesmo recebeu as mais graves acusações, foi chicoteado e preso e não reagiu. Seu único pedido foi, apenas, ser crucificado de cabeça para baixo, pois o mesmo não queria morrer igual o seu salvador.

Deus não é mercado, Jesus Cristo não é apenas cura e Espírito Santo não “baixa” em ninguém para o mesmo ficar falando um monte de palavras sem sentido. Se sua igreja tem todos estes fatores negativos, é hora de você ler a Bíblia e sob a luz da oração pedir para Deus lhe mostrar outro caminho, pois este que você está – me perdoa a franqueza – é furado.

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