Tarifa dos ônibus deverá ser reajustada para R$ 2,65

Cidade
Tarifa dos ônibus deverá ser  reajustada para R$ 2,65 20 novembro 2012

Fotos: Valéria Cuter

De R$ 2,35 para R$ 2,65. Ou seja, aumento de R$ 0,30. Deverá ser este o reajuste a ser concedido ? s empresas Sant´Anna e Stadtbus, que exploram o transporte coletivo urbano em Botucatu. O acordo foi selado em uma negociação ocorrida na noite desta terça-feira (20), entre a Prefeitura Municipal, Conselho Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) representado pelo seu presidente Cármino de Léo Filho e as duas empresas, diretamente, envolvidas no processo.

As negociações se iniciaram com as concessionárias pleiteando um aumento de R$ 3,13, mas o prefeito João Cury Neto ofereceu R$ 2,60. As empresas chegaram a R$ 2,70 e o Conselho ofertou R$ 2,65, sendo fechado o acordo entre as partes. Nesta quarta-feira o prefeito João Cury, a quem cabe a palavra final, poderá “bater o martelo” e autorizar o reajuste da tarifa em R$ 2,65, referendando o consenso chegado entre as partes negociantes.

O engenheiro Vicente Ferraudo, responsável pela pasta da Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade Urbana (Semutran), procurou costurar um acordo que contemplasse os interesses dos usuários e das empresas.

“Buscamos sempre o consenso, o equilíbrio para chegarmos a um denominador comum, sendo colocados na mesa de negociação vários fatores, minuciosamente, avaliados. As empresas não poderiam ficar sem aumento, mas por outro lado, os usuários não podiam ser penalizados com uma tarifa alta. Então o número de consenso foi R$ 2,65. Agora a decisão final é do prefeito”, esclareceu Ferraudo.

Lembra o secretário que as empresas estão sem reajuste na tarifa desde julho do ano passado e nesse período a inflação não se manteve estabilizada; houve aumento no preço do combustível e nas peças de manutenção e reposição; renovação da frota, assim como aumento da quilometragem percorrida, gratuidade e reajuste nos salários dos trabalhadores das empresas que foi de 15% somando 2001 e 2012, entre outros fatores.

“Por isso, nossa situação era delicada, pois negociamos uma alternativa de reajuste para que as empresas tenham condições de continuar prestando um bom serviço ? população sem prejudicar os usuários. Por força de Lei Municipal, as empresas teriam direito a um reajuste da tarifa a partir do dia 11 de novembro, mas isso não aconteceu. Elas (empresas) têm sim o direito de pleitear o que acham interessante para ter mais lucro. Entretanto, temos que avaliar todas as possibilidades e encontrar um patamar que seja interessante tanto para as empresas como para os usuários”, colocou Ferraudo. “O ideal seria que não tivéssemos aumento, mas temos consciência de que isso seria inviável”, emendou o secretário.

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