Prefeitura e servidores próximos de um acordo salarial

Cidade
Prefeitura e servidores próximos de um acordo salarial 18 maio 2010

A Prefeitura Municipal de Botucatu está muito próxima de consolidar um acordo salarial com os servidores públicos municipais, que desde a semana passada entraram em estado de greve por não aceitar nenhuma das três propostas feitas pelo Poder Executivo. Os servidores pleiteiam uma reposição salarial de10%, mais o aumento de R$ 100,00 no vale compras alimentos, que passaria de R$ 300,00 para R$ 400,00, equiparando o mesmo com o vale dos servidores da Câmara Municipal.

As três propostas anteriores da administração municipal foram: 4% de reposição mais R$ 50,00 no vale compras; 4,5% de reposição mais R$ 30,00 no vale compras e a 3ª de 5,7% de reposição sem aumento no vale compras. As três foram rejeitadas.

Agora uma quarta proposta do Executivo foi apresentada nesta segunda-feira para avaliação dos servidores A prefeitura daria 6% de aumento, sem aumento no vale compras, ou 5,5% com acréscimo de R$ 15,00 no vale compras, que passaria para R$ 315,00.

“A proposta foi feita e agora os servidores vão analisar e decidir se aceitam ou não, em uma assembléia que deverá ser marcada nas próximas horas. Acho que estamos bem próximos de selar um acordo que seria bom para ambas as partes. Uma negociação é assim mesmo: cada lado cede um pouco para que se chegue a um consenso. Acredito que estamos bem próximos de um acerto”, colocou o presidente da Associação dos Trabalhadores e Funcionários da Prefeitura Municipal de Botucatu, Paulo Sérgio Alves, o Paulinho.

A categoria está em estado de greve desde o dia 14 e espera consolidar um acordo até dia 31 de maio, quando finda a data base. Caso não haja esse acordo, o Sindicato dos Servidores Municipais adiantou que irá coordenar uma greve geral a partir do 1º de junho. Isso foi decidido em uma Assembléia Geral (foto) realizada na sede do sindicato, que fica na Rua Rodrigo do Lago nº 02, Vila Padovan.

A Assembléia também decidiu exigir da administração pública municipal que nenhum projeto da Reforma Administrativa como a Lei Complementar de Reestruturação de mudança de regime, o Estatuto do Servidor e a Lei do RPPS sejam enviados para a Câmara.

“Antes de essas votações serem discutidas em plenário, é necessário realizar um debate através de assembléias e, posteriormente, votados através de plebiscito pelos servidores. Mas nosso propósito e conseguir construir um acordo salarial que venha de encontro aos interesses dos servidores”, colocou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais. José Manoel Leme, o Mané.

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