17 junho 2010
Definitivamente, o padre Orestes Gomes, responsável pela Igreja Nossa Senhora Menina, na Vila Maria, comprova porque carrega consigo a fama de padre festeiro. Depois de promover a 8ª Festa do Milho, em três finais de semana no mês de março, que reuniu milhares de pessoas de Botucatu e região, o sacerdote prepara agora outra festa. Desta feita, Orestes convida a população de Botucatu e região para a festa denominada Safrinha de São João, que acontece nos próximos dias 19 e 20 de junho (sábado e domingo).
A Safrinha segue os mesmos moldes da Festa do Milho oferecendo produtos derivados como: curau, pamonha, bolo, sorvete, pão, pastel, pizza, milho assado, milho cozido, sopa, entre outros. Nós quando fizemos a colheita do milho utilizados na festa de março, reservamos um espaço onde plantamos milho para ser colhido fora da época, explica o padre.
Ele conta que, geralmente o milho é plantado no final do ano, para ser colhido depois de 100 dias. Nós, já pensando na anti-safra, plantamos o milho para uma festa do milho fora de época e tudo está correndo conforme nós planejamos. O milho está pronto para ser colhido na sexta-feira e usado na festa no sábado, colocou Orestes.
Para realizar a Safrinha Orestes está mobilizando, mais uma vez, pessoas voluntárias da comunidade da Vila Maria para trabalhar nas barracas e na confecção dos produtos para a venda. São pessoas abnegadas que nos ajudam e sem elas nossas festas inexistiriam. Por causa dessa colaboração é que conseguimos realizar eventos como este, elogiou.
Quem vier prestigiar a festa, não vai se arrepender, acrescenta o sacerdote, lembrando que na Festa do Milho foram consumidas 35 toneladas do produto em quatro finais de semana de festa. Nossa meta é consumir 10 toneladas nos dois dias da Safrinha.
Está previsto que o pátio de igreja Nossa Senhora Menina se transforme em uma verdadeira linha de produção. Um grupo seleciona e colhe o milho, outro faz o transporte até o pátio da igreja, onde as espigas são descascadas, antes de serem encaminhadas aos outros setores da empresa, para que os produtos sejam feitos. Uma parte vai para o cozimento, outra para a trituração. No último estágio da produção tudo é embalado e encaminhado para as barracas específicas onde os produtos são vendidos aos consumidores.
Fotos: Arquivo
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