Greve dos servidores não paralisa serviços públicos

Cidade
Greve dos servidores não paralisa serviços públicos 07 junho 2010

Na manhã desta segunda-feira, o Sindicato dos Servidores Municipais iniciaram um movimento de greve em razão de não haver um acordo na questão do reajuste dos salários. A prefeitura encaminhou um projeto de Lei ? Câmara Municipal determinando o reajuste em 6%. Porém, além dos 6%, os servidores pleiteiam um reajuste também no vale compras que, atualmente, é de R$ 300,00. O movimento aconteceu em frente ao prédio da Prefeitura, na Avenida Santana.

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“Como não houve acordo a greve foi decretada. Agora, estamos aguardando para ver se o movimento será considerado legal, já que greve está sendo julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho em Campinas, para darmos continuidade ao movimento que ganhou a adesão de 30% dos servidores, mas este número deverá aumentar nas próximas horas”, previu José Manoel Leme, presidente do Sindicato dos Servidores, que não descarta a possibilidade de um acordo.

“Estamos abertos para discutir e chegarmos a um acordo salarial. O que nós queremos é que haja uma melhora na proposta referente ao vale compras, os 6% que foi dado pelo prefeito e aprovado pelos vereadores nós já aceitamos. O impasse está no vale compra. Agora estamos aguardando a resposta do Tribunal que está julgando a legalidade do movimento”, coloca Leme.

E ele conclui: “Por não termos esse parecer do Tribunal em mãos é que muita gente está evitando aderir ao movimento. Se a greve for considerada legal esse movimento irá crescer. Se caso o julgamento não for favorável ao movimento, ou seja, se a greve for considerada ilegal, nosso direcionamento vai ser em convocar os servidores parados para retornar ao trabalho”, frisou Mané.

O prefeito João Cury Neto mostrou-se tranquilo quanto ao movimento, já que a greve não ocasionou interrupção em nenhum setor da Prefeitura. Ele adianta que todos os departamentos estão trabalhando normalmente, mesmo que em alguns deles parte dos funcionários tivesse aderido ao movimento.

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“Entendemos que a greve é um direito constitucional do trabalhador. No nosso ponto de vista é legítima a manifestação popular, desde que ela respeite a Constituição”, observou Cury.

Ele garante que não vai haver qualquer tipo de represália ou qualquer tipo de perseguição com relação aos servidores que entraram na greve. “Vamos aguardar o posicionamento do Tribunal que irá julgar a legalidade da greve e as consequências do ato grevista. Se a greve for considerada ilegal, essas horas não trabalhadas serão descontadas dos funcionários, por uma questão de Justiça com os que trabalharam”, colocou João Cury.

Se por outro lado a greve for considerada legal ele ressalta que não terá problema nenhum em rever as condições do reajuste dentro daquilo que é possível. “Fizemos quatro rodadas de negociações e eu participei de três delas, mas, infelizmente, não chegamos a um acordo. Não posso comprometer setores essenciais da Prefeitura nem ser inconsequente em comprometer esses investimentos. Mas, vamos aguardar a decisão do Tribunal que está julgando se essa greve é legal ou não”, explicou o prefeito, que não acredita que o movimento atingiu 30% dos servidores.

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