Defesa Civil fiscaliza diversos estabelecimentos comerciais

Cidade
Defesa Civil fiscaliza diversos estabelecimentos comerciais 08 fevereiro 2013

Fotos: Valéria Cuter

Um grupo de profissionais da Defesa Civil do Município, Guarda Civil Municipal (GCM), Secretaria de Planejamento e Vigilância Sanitária, estiveram numa ação conjunta as policias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros nesta sexta-feira (8) com a finalidade de fiscalizar e orientar junto a pouco mais de 20 estabelecimentos comerciais da Cidade, entre bares/restaurantes, boates e clubes com capacidade para mais de 100 pessoas, que tiveram que apresentar conformidade aos quesitos técnicos de segurança exigidos por lei.

A ação foi reflexo da tragédia ocorrida na boate Kiss, na Cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, gerando repercussão mundial, há cerca de duas semanas, quando 238 pessoas morreram por asfixia após incêndio provocado por uso indevido de artefatos pirotécnicos em apresentação de uma banda. Outras 130 pessoas sofreram ferimentos graves e muitas delas ainda estão internadas em hospitais e correm risco de vida.

Essa ação em Botucatu foi planejada no início da semana em uma reunião com representantes de cada um dos grupos que participou desta operação. No encontro ficou claro que o objetivo é detectar possíveis irregularidades que comprometam a segurança das pessoas que frequentam os locais fiscalizados.

“Finalidade foi identificar não só a atribuição de cada um, como também as falhas que possam ter ou ocorrer nessa fiscalização e cada um tomar a sua providencia de imediato. Mas o principal é a integridade da população, que precisa de diversão, cultura e entretenimento e nós precisamos dar esta condição”, comentou Paulo Renato da Silva, coordenador da Defesa Civil de Botucatu, que deverá tornar mais frequente este tipo de operação.

O laudo do Corpo de Bombeiros foi o norte de toda a fiscalização, com atenção aos equipamentos de segurança, capacidade máxima da casa, sinalizações e rotas de emergência adequadas. Paulo Renato afirmou que a intenção dessa ação integrada não foi de repressão, mas de adequação do que é exigido por lei.

“Nessa primeira ação nenhum estabelecimento foi fechado, mas os proprietários foram orientados que as leis precisam ser cumpridas. Numa próxima (ação) a fiscalização será mais rígida, pois os proprietários não poderão alegar desconhecimento da lei vigente, pois todos foram orientados como proceder para manter a seguranças de cada local”, complementou o coordenador da Defesa Civil.

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