Construtoras abandonam obras públicas na Cidade

Cidade
Construtoras abandonam obras públicas  na Cidade 12 julho 2013

Fotos: Valéria Cuter

A Cidade de Botucatu está tendo um sério problema com construtoras que ganharam o direito de construir obras públicas através de processos licitatórios e, simplesmente, abandonaram o trabalho deixando as obras inacabadas e os funcionários (muitos vindos de outras cidades e até de outros estados) sem salários.

A reportagem do {n}Acontece{/n} esteve visitando algumas dessas obras inacabadas que acabam servindo como parque de diversões para crianças durante o dia e refúgio para andarilhos, consumidores de substâncias entorpecentes e prática de sexo, no período noturno.

Entre essas obras inacabadas está a Casa da Juventude, que está sendo construída no antigo armazém da Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (Fepasa) e tinha prazo de entrega para de 10 meses, mas as obras estão paradas há um ano. O trabalho era para ser feito pelo Grupo Singulare, mas não foi concluído. Essa mesma Singulare também interrompeu a construção da Creche do Jardim Monte Mor, na Rua João Barreiro Filho, que teve início em 2010 e a construção de uma escola no Jardim Cambui.

Também a empresa Darga Pavimentação e Terraplanagem, tem outras obras inacabadas em pontos diferentes da Cidade: a creche do Parque Residencial Santa Maria I, na Rua 06, que foi iniciada em 2010 e tinha prazo de 12 meses para ser entregue; readequação do Espaço Cultural, na Avenida Dom Lúcio, região central da Cidade e creche do Jardim Santa Elisa. Também a empresa Elenco que estava realizando obras no Parque Tecnológico interrompeu os trabalhos.

De acordo com o secretário de Governo, Caco Colenci, a Prefeitura já notificou e se reuniu com as empresas e está fazendo a repactuação dos prazos para que as obras sejam retomadas e concluídas. Umas por quem venceu o processo licitatório e outras deverão passar por um novo processo licitatório. “Não podemos impedir que uma empresa participe do processo licitatório, desde que preencha os requisitos exigidos no contrato”, diz Colenci.

Ele enfatiza que o grande problema é que as empresas participam dos processos licitatórios dando o preço mais baixo esperando um aditamento futuro (alteração, modificação ou correção de uma cláusula contratual). “Como nós não fazemos o aditivo elas não conseguem cumprir com o que está no contrato. E não existe falta de repasse do dinheiro”, coloca o secretário. “A Prefeitura está buscando a melhor solução para que as obras sejam retomadas e concluídas”, complementou.

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