Bebedouro para cães faz sucesso em praça de Botucatu

Cidade
Bebedouro para cães faz sucesso em praça de Botucatu 09 janeiro 2015

Como nesta época do ano, animais de estimação também devem consumir bastante água a Secretaria Municipal de Obras instalou um bebedouro para cães na Praça Rubião Júnior que foi reformada e entregue no fim de setembro do ano passado. Trata-se de uma cuba de pia em inox com uma válvula que permite encher o recipiente automaticamente, igual a uma caixa acoplada de vaso sanitário domiciliar. 

Segundo Darci da Silva, encarregado do setor de hidráulica da Secretaria de Obras e que desenvolveu o sistema de toda Praça Rubião Júnior, o esvaziamento do bebedouro ainda é feito manualmente, ao girar um registro instalado ao lado. 

“Mas já estou pensando em aperfeiçoar, colocando uma válvula para que a pessoa possa pisar para trocar a água de maneira mais fácil. Tem gente até pedindo para que sejam instalados bebedouros em outras praças”, conta ele, que é servidor público municipal há mais de 20 anos. “Pra mim é um orgulho ter participado na recuperação desta praça, que já virou um ponto turístico de Botucatu, de encontro das famílias. Valeu a pena”, completa.

A novidade do bebedouro agradou tanto que mais pessoas têm saído de casa com seus cães para passear na praça, localizada no Centro Histórico de Botucatu. A médica veterinária do Canil Municipal, Selene Babboni, é uma que já fez questão de levar seu vira-lata, o Tango, de 5 anos, para passear na Praça Rubião Júnior.

Segundo ela a estimativa da quantidade de água ideal para um cão beber por dia depende de seu peso. A proporção é de 28,35 gramas por quilo de peso corporal.  Por exemplo: um cachorro de 7 kg deve ingerir, aproximadamente, 165 ml de água por dia, o que equivale a meia lata de refrigerante.

“Nos dias quentes, eles irão beber mais água, assim como aqueles mais ativos, ou depois de um passeio ou sessão de exercícios. A desidratação pode levar à morte de um cachorro ou gato rapidamente. Mais de 24 horas sem água caracteriza um caso de urgência e necessita de cuidados veterinários”, orienta Selene.

Ela ainda recomenda a não passear com os cães nas horas mais quentes do dia, principalmente aqueles animais mais peludos ou de focinho curto. Cães podem ter dificuldade em eliminar o calor e passar mal se submetidos a esforços excessivos.

“Evite o sol do meio-dia. As almofadinhas das patas (os coxins dos cães) também podem se queimar no chão quente, principalmente no asfalto, que atinge temperaturas elevadíssimas durante o calor. Já em casa, a água deve ser trocada pelo menos uma vez por dia e o pote limpo diariamente”, esclarece.

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