Acordo de redução de salário em empresa começa vigorar

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Acordo de redução de salário em empresa começa vigorar 13 julho 2015

Começa a vigorar na sexta-feira o acordo firmado, através de votação, entre a empresa Caio/Induscar com os funcionários. Nessa negociação o Grupo Caio Induscar propôs um acordo de redução de jornada de trabalho e de salários em 20%, aos colaboradores das unidades Caio Induscar (fabricante de ônibus – planta de Botucatu e filial Barra Bonita); Fiberbus (de peças de fibra); Inbrasp (de peças de plástico); Tecglass (de vidros); CPA (Centro de Processamento de Alumínio); GR3 (Centro de Distribuição de Alumínio).

No dia 03 de julho de 2015, o diretor industrial do Grupo, Maurício Lourenço da Cunha, fez a proposta do acordo aos cerca de 3.800 colaboradores, ressaltando que, para tentar manter os empregos nesta época de crise (com menos compras e baixa produção), várias ações foram tomadas como compensação da semana do carnaval, emenda de feriados, três períodos de férias coletivas (dezembro/14; fevereiro e junho/2015).

Mesmo após estas alternativas e com o quadro de colaboradores ajustado, o mercado não deu a resposta esperada, daí a proposta da redução. A votação foi realizada em todas as empresas, na semana de 06 a 10 de julho, e o acordo foi aceito pela grande maioria dos colaboradores.

 Para diminuir o impacto dessa redução a empresa fará o adiantamento da primeira parcela do 13º salário, em três vezes, para todos que tem direito. Também garante benefícios como Unimed para toda a família, alimentação, transporte, dentista, fisioterapeuta na empresa e outros programas.

Essa medida tem o prazo de três meses, podendo ser prorrogada por mais três meses, sendo reavaliada à medida que houver maior volume de vendas e de disponibilidade de chassis. “É mais prudente reduzir o salário em 20% do que ficar sem emprego e sem os benefícios, principalmente num momento complicado da economia, quase sem oferta de empregos. Acredito que essa foi a decisão correta tomada pelos funcionários para superar essa fase”, avaliou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos,  Miguel Ferreira da Silva.

 

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